Tenho sede de conhecimento,
De ser mais alto,
E, aqui neste meu aposento,
O de saber, o de perceber,
Leio, e por cada linha dou um salto,
Passo de besta a bestial,
E o mesmo torno a fazer,
Vezes sem fim,
Porque quero conseguir ser
Inteligente, e assim
Deleito-me com cada expressão,
Por cada uma vejo mais saber em mim,
E no meu curto vocábulo
Encontro sempre uma nova palavra,
Novos sentidos para cada qual...
Eu sou como um campo em bruto,
Em que se lavra,
Deixa a semente e,
Tenho sorte, cada semente
Deixada neste terreno
Nasce, e penso somente,
Que parte falta ainda cultivar?
Que parte tenho eu de melhorar?
Descubro, por cada vez que melhoro
Que há muito a semear,
E eu, com calma aguardo,
Tenho tempo, sou jovem
Sei que nunca saberei tudo,
Ninguém sabe, no entanto
O que me dizem eu guardo.
Posso vir a ser sábio
Mas nunca serei um cabeçudo
Como esses que há hoje
Que não sabem nada
Mas pensam que sabem de tudo,
Que abominável comportamento,
Ser incultivável (talvez a semente
Seja levada pelo vento)
E, no entanto ter-se em
Tão grande altura que
Chega a ser absurdo.
Ser Poeta
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Concurso
Eu, como bom aventureiro que sou, decidi inscrever-me num concurso na net, promovido pelo site conteconnosco.com e teria imenso gosto em que votassem, se possível no meu trabalho, aqui fica o link:
http://www.conteconnosco.com/trabalho-detalhe.php?id=624
Obrigado.
http://www.conteconnosco.com/trabalho-detalhe.php?id=624
Obrigado.
26 de Outubro de 2011 (dia 17)
Nesta vida, de hoje
Em dia, há que ter
A matéria bem sabida,
Se queremos atingir a
Hegemonia, há que ser
Matreiro, se quiser
Ser o número um, o
Primeiro. Cada qual
Pelas suas capacidades,
Sendo imprescindível
Que sejamos audazes, temos
De fazer aquilo que
Conseguimos, mas também o
Que não somos capazes. Para
Sobreviver temos muito
Que aprender, neste jogo
De caça, onde cada homem
Abate outros, onde cada qual
É uma ameaça, aqui temos de nos
Esforçar, e temos capacidade
De progredir, basta para
Isso que nos matemos
A trabalhar, sem tempo
Para nos divertir. Mas
Disso o português não
Gosta, adora sim ser
Rico sem trabalhar,
E quando percebe que está
Arruinado já nada o pode
Salvar, e assim sendo
Só pode daqui sair de
Uma maneira, continuando
A fazer o que tanto gosta,
Pedir ao estrangeiro, sendo
Sustentado pelo seu dinheiro.
Em dia, há que ter
A matéria bem sabida,
Se queremos atingir a
Hegemonia, há que ser
Matreiro, se quiser
Ser o número um, o
Primeiro. Cada qual
Pelas suas capacidades,
Sendo imprescindível
Que sejamos audazes, temos
De fazer aquilo que
Conseguimos, mas também o
Que não somos capazes. Para
Sobreviver temos muito
Que aprender, neste jogo
De caça, onde cada homem
Abate outros, onde cada qual
É uma ameaça, aqui temos de nos
Esforçar, e temos capacidade
De progredir, basta para
Isso que nos matemos
A trabalhar, sem tempo
Para nos divertir. Mas
Disso o português não
Gosta, adora sim ser
Rico sem trabalhar,
E quando percebe que está
Arruinado já nada o pode
Salvar, e assim sendo
Só pode daqui sair de
Uma maneira, continuando
A fazer o que tanto gosta,
Pedir ao estrangeiro, sendo
Sustentado pelo seu dinheiro.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
25 de Outubro de 2011 (dia 16)
Caminhamos os dois,
Dois corpos unidos,
Não guardamos para
Depois, esta paixão pela
Qual somos consumidos,
Amamo-nos mutuamente,
Partilhamos os nossos
Momentos vividos, sempre
A caminhar continuamente,
Sem nunca parar, sem
Nunca olhar para trás.
Desleixamo-nos dos problemas
E, vivamente, continuamos
A desejar, suspiramos
Por essa plenitude, em
Que nenhum ser é afectado,
Em que mantém toda a
Sua virtude, e nós, como
Um único corpo, como
Uma única alma, tentamos
Alcançá-la, temos cuidado
Onde colocamos os pés, andamos
Com calma, e quando
Damos um passo, sabendo
Que não podemos atrás
Voltar, que esse pode ser
O derradeiro, preferimos
Nem para o passado olhar,
Conscientes que assim se pode
Afundar um futuro inteiro,
Mas isso não nos preocupa
Porque amamo-nos, e dessa
Paixão resulta uma confiança
Extrema, mutua, nenhum
Segue, abandonando o
Outro, porque neste longo
Caminhos, nenhum de
Nós quer andar sozinho.
Dois corpos unidos,
Não guardamos para
Depois, esta paixão pela
Qual somos consumidos,
Amamo-nos mutuamente,
Partilhamos os nossos
Momentos vividos, sempre
A caminhar continuamente,
Sem nunca parar, sem
Nunca olhar para trás.
Desleixamo-nos dos problemas
E, vivamente, continuamos
A desejar, suspiramos
Por essa plenitude, em
Que nenhum ser é afectado,
Em que mantém toda a
Sua virtude, e nós, como
Um único corpo, como
Uma única alma, tentamos
Alcançá-la, temos cuidado
Onde colocamos os pés, andamos
Com calma, e quando
Damos um passo, sabendo
Que não podemos atrás
Voltar, que esse pode ser
O derradeiro, preferimos
Nem para o passado olhar,
Conscientes que assim se pode
Afundar um futuro inteiro,
Mas isso não nos preocupa
Porque amamo-nos, e dessa
Paixão resulta uma confiança
Extrema, mutua, nenhum
Segue, abandonando o
Outro, porque neste longo
Caminhos, nenhum de
Nós quer andar sozinho.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
24 de Outubro de 2011 (dia 15)
O homem é muito
Fácil de medir, e
Quando o poeta fala em
Medidas não se refere
À altura, já virá a descobrir
Que nem a isso sem à
Largura, refere-se sim ao
Que o homem é capaz de sentir,
E assim sendo passemos
A medir, o homem é
Constituído por 5% de amor,
2% de felicidade, 3% de
Pavor, 2% de vivacidade
E, esses 90% que sobejam,
Esses enormes quase 100%
São o espaço ocupado
Pelo rancor, pode-se pensar
Que não, mas sabe-se,
De antemão, que é verdade,
Pois sabemos que a felicidade
Acaba, mas o rancor nunca
Tem fim, e vejamos, quando
Radiantes estamos, lembramo-nos
Sempre do mal que nos
Fizeram, mas pensem se
Quando o rancor possui
O vosso corpo se lembram
Da felicidade que viveram?!... e
A resposta é não, porque
A felicidade é algo inferior,
Não é nada perante a
Tristeza, muito menos
Perante o rancor, e todos
Podem ter a certeza que,
Como o homem nasce de uma
Enorme dor deverá morrer
Com a mesma, de dentro
De si nunca sai esse
Rancor e essa enorme tristeza.
Fácil de medir, e
Quando o poeta fala em
Medidas não se refere
À altura, já virá a descobrir
Que nem a isso sem à
Largura, refere-se sim ao
Que o homem é capaz de sentir,
E assim sendo passemos
A medir, o homem é
Constituído por 5% de amor,
2% de felicidade, 3% de
Pavor, 2% de vivacidade
E, esses 90% que sobejam,
Esses enormes quase 100%
São o espaço ocupado
Pelo rancor, pode-se pensar
Que não, mas sabe-se,
De antemão, que é verdade,
Pois sabemos que a felicidade
Acaba, mas o rancor nunca
Tem fim, e vejamos, quando
Radiantes estamos, lembramo-nos
Sempre do mal que nos
Fizeram, mas pensem se
Quando o rancor possui
O vosso corpo se lembram
Da felicidade que viveram?!... e
A resposta é não, porque
A felicidade é algo inferior,
Não é nada perante a
Tristeza, muito menos
Perante o rancor, e todos
Podem ter a certeza que,
Como o homem nasce de uma
Enorme dor deverá morrer
Com a mesma, de dentro
De si nunca sai esse
Rancor e essa enorme tristeza.
domingo, 23 de outubro de 2011
23 de Outubro de 2011 (dia 14)
Para ser poeta
Basta uma coisa, sonhar,
Não é preciso saber
Escrever, ou conseguir
Rimar, e isso é fácil
De ver, basta os olhos
Em mim parar, e fica-se
Logo a perceber, entende-se
Que eu dessas artes
Nada sei, mas tenho
Uma forma de sonhar
Muito diferente, sonho
Sempre muito à frente,
Muito alto, o pior
É quando acordo, caio
Sempre a pique, cada vez que
Sonho é como se desse
Um salto, sonho em
Escrever um livro, mas
Não um qualquer, o melhor,
O que me afirme, que
Me sobressaia, aquele em
Que já mais pensou algum ser,
Mas aborreço-me logo, o que gosto
Mesmo de escrever é
Isto, a que chamo poema e
Que fiz da minha vida
Lema, e cada um que
Escrevo é como uma nova
Vida, um novo ser, que
Eu, como um ditador, moldo
E faço com ele o que me apetecer.
Basta uma coisa, sonhar,
Não é preciso saber
Escrever, ou conseguir
Rimar, e isso é fácil
De ver, basta os olhos
Em mim parar, e fica-se
Logo a perceber, entende-se
Que eu dessas artes
Nada sei, mas tenho
Uma forma de sonhar
Muito diferente, sonho
Sempre muito à frente,
Muito alto, o pior
É quando acordo, caio
Sempre a pique, cada vez que
Sonho é como se desse
Um salto, sonho em
Escrever um livro, mas
Não um qualquer, o melhor,
O que me afirme, que
Me sobressaia, aquele em
Que já mais pensou algum ser,
Mas aborreço-me logo, o que gosto
Mesmo de escrever é
Isto, a que chamo poema e
Que fiz da minha vida
Lema, e cada um que
Escrevo é como uma nova
Vida, um novo ser, que
Eu, como um ditador, moldo
E faço com ele o que me apetecer.
sábado, 22 de outubro de 2011
22 de Outubro de 2011 (dia 13)
Um ano, 365
Dias de amor
Incondicional, um
Sentimento doloroso,
Até mais, infernal,
No entanto tão fogoso
Como nunca se
Viu igual.
Este sentimento que
Consome duas pessoas,
Que lhes ataca o pensamento,
Que te faz pensar que voas,
Que te faz apreciar cada
Momento, que me
Faz delirar, que me insulta,
Que me obriga a desejar
Ter-te comigo, abraçar-te
Todos os dias, beijar-te
Todos os minutos, amar-te
Todos os segundos, para
Chegar ao fim do dia
E poder dizer, “hoje fui
Feliz e serei sempre, por
Te conhecer”.
Quando penso em ti penso em arte,
Quando te olho só
Consigo amar-te, apesar
De me esforçar para não
O fazer, não consigo, é
Mais forte que eu e apenas
Posso dizer que te amo assim
Hoje e para sempre, até ao fim.
Dias de amor
Incondicional, um
Sentimento doloroso,
Até mais, infernal,
No entanto tão fogoso
Como nunca se
Viu igual.
Este sentimento que
Consome duas pessoas,
Que lhes ataca o pensamento,
Que te faz pensar que voas,
Que te faz apreciar cada
Momento, que me
Faz delirar, que me insulta,
Que me obriga a desejar
Ter-te comigo, abraçar-te
Todos os dias, beijar-te
Todos os minutos, amar-te
Todos os segundos, para
Chegar ao fim do dia
E poder dizer, “hoje fui
Feliz e serei sempre, por
Te conhecer”.
Quando penso em ti penso em arte,
Quando te olho só
Consigo amar-te, apesar
De me esforçar para não
O fazer, não consigo, é
Mais forte que eu e apenas
Posso dizer que te amo assim
Hoje e para sempre, até ao fim.
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