Morte, injusta morte,
Que leva aqueles que
Amamos, para longe,
Afastando-os de nós,
E sem que percebamos
Perdemo-los para todo
Sempre, ficamos sós,
Nunca mais estaremos
Com eles, como estamos
Com tanta gente, frente
A frente, e quando vemos
Alguém partir sobe-nos
Ao cérebro a vontade
De desistir, de os acompanhar,
Por pensar que sem eles
Nada poderemos fazer, vemos
O que ficamos a perder,
Desejamos que tal nunca
Volte a acontecer, blasfemamos
Contra qualquer ser,
Por não termos a sorte
De ainda ao nosso lado ter,
Essa gente querida, que
Nos completa a vida, que
Nos enche de alegria, que
Faz a nossa existência
Ter magia, no entanto
Torna sempre a suceder,
E quando estamos mais
Felizes acontece-nos isto
E voltamos a ficar sem
Vontade de viver, mas
Superamos e nunca atentamos
Contra nós... teremos, apesar
De tudo, medo de morrer?!
Ou simplesmente medo de sofrer?!
O poeta não sabe, mas escreveu...
Na esperança do sujeito poético saber.
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