Antes era tão divertido,
Vejo agora que era feliz,
Como nunca antes havia
Sido, sem o saber,
E desprezava esta
Felicidade, dando a
Entender que não estava
Contente, que era alguém
Triste, era uma pessoa
Como hoje, felizmente, já
Não existe, que é
Feliz mas faz como
Se essa alegria não
Persistisse, e neste
Pensamento atroz cheguei
A proferir muitas vezes,
Com a minha própria
Voz que essa vivacidade
Não fazia parte de mim,
Agora vejo que não fazia
Ideia do que dizia, era
Apenas uma birra de
Criança, de pessoas
Arrogantes, de alguém
Que não se aceita, que
Nunca avança, que
Olha o bom passado, compara
Com o mau presente e
Teme o péssimo futuro,
Em que serei renegado,
Todos me odiarão, cristãos
Que como um bárbaro
Me virão, e tudo isto por
Da felicidade alheia ser ladrão.
Sem comentários:
Enviar um comentário