quinta-feira, 13 de outubro de 2011

13 de Outbro de 211 (dia 4)

Vivo num mar de
Desgosto, sou um
Barco sem porto, à
Deriva, nesta minha
Imensa fadiga, farto-me
De tudo, até da vida,
Aborrece-me falar com os
Outros, esses que me
Dizem que estou sempre a
Falhar, e eu pergunto, como
Pode um fracassado não
Fracassar?... e afirmo
Que já não consigo mudar,
Isto está dentro de
Mim, já não o consigo
Extrair, estou habitado
A ser assim, amar e partir,
Nunca ficar, para não
Ver o mundo dos outros
Desmoronar, e acabo
Sempre afundado, os
Mesmos regressam para se
Vingar,, para me arrasar
E eu, como boa pessoa
Que sou, fico sempre ofendido
Mas nunca me apercebo
Do que faço aos outros,
Sou apenas um cobarde,
Aquele homem que
Faz a porcaria e que
Se vai embora, que
Se evapora, para nunca
Ficar queimado depois
De os ter prejudicado, mas
No fim sou sempre eu
Que acabo afundado.

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